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  • Fev

    14

    2023

Evite fraudes: saiba como identificar boletos falsos

Fique atento a esse tipo de golpe, que é mais comum nos primeiros meses do ano. Veja sete dicas para não ser enganado na hora do pagamento.

   O pagamento de contas em forma de boletos ainda é uma das opções mais utilizadas no Brasil. Com isso, fraudadores estão aproveitando este fato para aplicarem o golpe dos boletos falsos.

Estes golpes podem ocorrer por modificação do código de barras original ou até mesmo envio de e-mails de cobranças semelhantes aos dos prestadores de serviços. Com isso, o pagamento acaba indo para a conta bancária do golpista.

Uma das maneiras de reduzir este risco seria usar a opção DDA (Débito Direto Automático) ou débito em conta. Além de facilitar sua rotina, a transação fica bem mais segura.

Caso tenham dúvidas ou suspeitem de um boleto falso, em qualquer formato, trouxemos algumas dicas que podem ser verificadas:

•             Nome do beneficiário

Confirme se o nome da pessoa ou da empresa é de quem realmente deverá receber o valor.

•             Código de barras

Os três primeiros números são o código do emissor do boleto. Além disso, verifique o nome e logotipo do banco.

•             Valor

Confira e confirme se o valor a ser pago está correto.

•             Data de vencimento e erros ortográficos

Boletos falsos geralmente apresentam data de vencimento alterada e erros ortográficos.

•             Rasuras

Boletos falsos de papel podem apresentar indícios de alteração ou rasuras, principalmente no código de barras e em sua numeração.

Veja mais dicas de como identificar um boleto falso

1. Cheque os dados do boleto

Boletos falsos trazem algumas características que podem ser facilmente checadas pelo usuário. Veja se os dígitos finais representam o valor do boleto: se são diferentes, é possível que seja golpe. Caso seja uma cobrança recorrente, como a fatura da TV a cabo ou da escola dos filhos que costume vir com valor fixo, suspeite se houver alguma variação inesperada. Confirme também seus dados pessoais, como CPF, e busque por erros de português e de formatação.

Verifique ainda se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto. Um boleto do Banco do Brasil sempre começará com 001, do Bradesco com 237, da Caixa Econômica Federal com 104, do Itaú com 341 e do Santander com 033. Os números bancários podem ser checados no site da Febraban (https://www.febraban.org.br/associados/utilitarios/bancos.asp).

2. Verifique a origem do vendedor

Se o boleto é emitido por uma loja, pesquise a reputação da empresa no Reclame Aqui para se certificar de que ela de fato existe. Aproveite para buscar o CNPJ no boleto e cheque se ele é real por meio de uma consulta no aplicativo da Receita para smartphone. É importante também evitar lojistas que fazem parte da lista negra do Procon.

Em caso de compras online, opte sempre que possível por outros meios de pagamentos que não envolvam boleto. Plataformas como Mercado Pago, PagSeguro e demais meios digitais oferecem mais segurança quando atuam como intermediárias e podem ser acionadas se algo der errado na transação.

3. Prefira a leitura automática do código de barras

Em qualquer boleto, prefira sempre ler o código de barras pela câmera do celular ou no caixa eletrônico. Em geral, boletos com linha digitável adulterada não trazem código de barras compatível e precisam forçar a vítima a digitar a sequência manualmente para completar o golpe. Um documento com barras ilegíveis, portanto, tem maiores chances de ser fraudulento.

4. Baixe o boleto no site do credor

Sempre que possível, é importante baixar boletos diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. Duvide sempre de boletos que chegam por e-mail, especialmente quando a mensagem traz um assunto como “Urgente” ou “Seu nome está no Serasa”. Uma boa maneira de driblar esse tipo de problema é usando um serviço de e-mail com bom sistema de anti spam, como o Gmail. O mesmo vale para faturas que chegam via WhatsApp.

Em golpes mais sofisticados, um boleto falso pode até mesmo ser enviado para a casa da vítima. Nessa modalidade, o documento pode vir com visual idêntico ao original, incluindo envelope com carimbo e remetente real.

5. Certifique-se de que o site é seguro e evite Wi-Fi público

Ao fazer download do boleto no site do credor, certifique-se de que está acessando a página verdadeira e de que o endereço começa por HTTPS. Páginas seguras trazem o selo do certificado SSL que assegura contra invasões e garante maior confiabilidade para o documento que está sendo baixado.

 

Evite também se conectar em redes públicas, que são mais suscetíveis a ataques no roteador capazes de falsificar páginas visitadas. Em golpes mais avançados, o criminoso pode interceptar o acesso e alterar um boleto aparentemente baixado do site oficial do banco. Por isso, opte sempre por fazer o download em uma rede segura e com senha, ou pela Internet móvel do celular.

6. Evite instalar extensões suspeitas no navegador

Extensões fraudulentas instaladas no navegador podem abrir espaço para ataques. Em geral, esse tipo de plugin promete alguma função divertida e inocente, mas fica à espreita esperando que o usuário acesse o site do banco. Além de colocar sua conta bancária em risco, esse tipo de programa malicioso pode interferir na geração do boleto e alterar o código no momento do download.

7. Cuidado com o vírus do boleto

Assim como a extensão maliciosa, um malware chamado de Bolware pode estar instalado no próprio computador do usuário. Quando o PC está infectado com esse vírus, boletos gerados na Internet podem ter o código de barras alterado para que o pagamento seja redirecionado ao criminoso. Ou seja, se o usuário não checar o documento e pagar, o valor cai na conta do hacker.

Felizmente, o malware pode ser combatido pela maioria dos antivírus gratuitos. Baixe um bom software de segurança e faça varreduras periódicas para se assegurar de que não há infecção na máquina. Lembre-se também de não usar computadores de acesso público — afinal, não há como garantir que o sistema está livre de ameaças.

Fonte: Sophus Tecnologia / Tech Tudo