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  • Mai

    13

    2021

71% dos restaurantes do país estão endividados

Pesquisa da Associação Nacional de Restaurantes mostra que 66% dos estabelecimentos não têm capital de giro suficiente para suportar mais de 30 dias de restrições ao funcionamento


  

Depois de um ano de efeitos da pandemia no negócio, sete a cada dez restaurantes do Brasil carregam hoje dívidas que representam, em sua maior parte, entre um mês a mais de um ano de faturamento. A falta de capital de giro a curto prazo  é um dos maiores desafios  das empresas que prestam serviços de alimentação.

De acordo com o levantamento, 71% dos restaurantes do País dizem ter dívidas, sendo que a maior parte (79% dos entrevistados endividados) deve a bancos e fornecedores (37%). Mais da metade das empresas do setor (54%) revelou também estar com impostos em atraso.

Com 66% dos restaurantes sem capital de giro suficiente para encarar mais de 30 dias de restrições que limitaram o funcionamento dos estabelecimentos, o setor quer que o governo apresente uma linha de crédito especial ao segmento, oferecendo largo prazo de carência até o início do pagamento.

Mesmo após demissões feitas desde o início da pandemia por 64% das empresas de serviços de alimentação, quase metade (48%) das companhias do setor pretende aderir ao programa que permite a suspensão de contratos trabalhistas, bem como redução de jornadas e salários.

Feito entre 9 de abril e 5 de maio, o levantamento ouviu representantes de 650 empresas de diversos perfis - desde grandes redes de fast-food a pequenos restaurantes, passando também por bares, lanchonetes e padarias - de todos os estados brasileiros.

 

Fonte: Estadão / Diário do Comércio / Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB) à consultoria Galunion, especializada no mercado de foodservice.